Casa da Mãe Joana
A expressão se deve a Joana, rainha de Nápoles e condessa de
Provença, que viveu na Idade Média entre 1326 e 1382. Em 1346, ela se
refugiou em Avignon, na França. Aos 21 anos, Joana regulamentou os
bordéis da cidade onde estava refugiada. Uma das normas dizia: “o lugar
terá uma porta por onde todos possam entrar.” Transposta para Portugal,
a expressão “paço-da-mãe-joana” virou sinônimo de prostíbulo. Trazida
para o Brasil, a palavra “paço”, por não fazer parte da linguagem
popular, foi substituído por “casa”. Assim, “casa-da-mãe-joana” passou a
servir para indicar um lugar ou situação em que cada um faz o que quer,
onde impera a desordem e a desorganização.
Dar com os burros n’água
A
expressão surgiu no período do Brasil Colonial, onde tropeiros que
escoavam a produção de ouro, cacau e café precisavam ir da região Sul à
Sudeste sobre burros e mulas. O fato era que muitas vezes esses burros,
devido à falta de estradas adequadas, passavam por caminhos muito
difíceis e regiões alagadas e muitos morriam afogados. Daí em diante o
termo passou a ser usado para se referir a alguém que faz um grande
esforço para conseguir alguma coisa e não obtém sucesso.
Entrar com o pé direito
A tradição de
entrar em algum lugar com o pé direito para dar sorte é de origem
romana. Nas grandes celebrações dos romanos, os donos das festas
acreditavam que, entrando com esse pé, evitariam má sorte na ocasião da
festa. A palavra “esquerda”, em latim, é “sinistra”; daí fica evidente a
crença no lado azarento dos inocentes pés esquerdos. Foi a partir daí
que essa crença se espalhou por todo o mundo.
Jurar de pés juntos
A
expressão surgiu através das torturas executadas pela Santa Inquisição,
nas quais o acusado de heresias tinha as mãos e os pés amarrados
(juntos) e era torturado até dizer a verdade. Até hoje, o termo é
empregado para expressar a veracidade de algo que uma pessoa diz.
Pensando na morte da bezerra
A
história mais aceitável para explicar a origem da expressão é
proveniente das tradições hebraicas, nas quais os bezerros eram
sacrificados para Deus como forma de redenção de pecados. Um filho do
rei Absalão tinha grande apego a uma bezerra que foi sacrificada. Assim,
após o animal morrer, ficou se lamentando e pensando na sua morte meses
a fio. Foi desta forma que surgiu tal expressão.
Lágrimas de crocodilo
Quando dizemos que uma pessoa está “chorando lágrimas de crocodilo”,
queremos dizer que ela está fingindo, chorando de uma forma falsa. Tal
expressão, utilizada no mundo inteiro, veio do fato de que o crocodilo,
quando está devorando suas presas, faz uma pressão muito forte sobre o
céu da boca e estimula suas glândulas lacrimais, dando a impressão de
que o animal está chorando. Obviamente, o animal não chora e por isso
surgiu a expressão popular.
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