Por favor, leia este artigo. Obrigada!

As palavras “por favor” e “obrigado”, estão desaparecendo!!
Preste atenção às conversas ao seu redor – no escritório, na fila do banco, no restaurante, aqueles a quem você serve e as pessoas que você conhece diariamente. “Me traz um café.” “Me passa aquele prato.” Não sentiu falta de alguma coisa? Aquelas tradicionais palavras mágicas “por favor” e “obrigado”, que a gente aprendia quando criança, estão desaparecendo, você não acha? A psicóloga americana Brenda Kowalsky notou o desaparecimento da linguagem educada no nosso dia-a-dia. Ela acha que o problema é causado pela superficialidade da vida moderna. “O desaparecimento das ‘palavras mágicas’ no nosso dia-a-dia tem a ver com a preferência pelas coisas superficiais na sociedade moderna. Conversas vulgares, vestuário casual e comportamento casual sequestraram praticamente todas as áreas da vida e eu acho que isso não está sendo bom para ninguém” – ela comenta.


Outras expressões educadas também estão sendo esquecidas. “Seja bem-vindo”, por exemplo. Diga “obrigado” a alguém e, em vez de ouvir “de nada”, é mais provável que você ouça “legal”, “sem problema”, “pode crer”, ou uma longa lista de respostas que substituem o tradicional “de nada”. Em vez de dizer “obrigado”, as pessoas dizem “valeu”, ou, mais frequentemente, não dizem nada. E, no lugar de dizerem “não, obrigado”, expressões como “tô bem” são cada dia mais comuns. Mas respostas como “tô bem” e “pode crer” não têm o mesmo sentimento nem transmitem a mesma energia de quando estamos sinceramente expressando nossa gratidão. Elas parecem sem força, menos francas, como se fossem dolorosas demais para serem ditas. As boas maneiras estão se transformando ou estão simplesmente desaparecendo?


Coisas simples que dávamos como certas, quando crianças, não fazem mais diferença. Dizer “por favor”, “obrigado”, “com licença”, “desculpe”, “pois não”, oferecer ajuda e acompanhar soluções de problemas não têm mais a importância que tinham há pouco tempo atrás. Existe também uma mudança drástica nas relações do dia-a-dia. Passe, por exemplo,  por qualquer drive-tru de lanchonetes fast-food. Ou por uma fila de caixa numa mercearia. Entre na fila numa loja de conveniência. Se você tiver sorte, o funcionário que o atender olhará para você. Talvez até falem alguma coisa, friamente. Porém, mais provavelmente, eles lhe entregarão sua compra e a sacola enquanto olham sobre os ombros, sem notar a sua condição de ser humano e não apenas de cliente e consumidor.


Isto aconteceu numa loja nos últimos dias: uma vendedora de balcão colocou as compras de uma senhora na sacola, passou o cartão de crédito e entregou o recibo, tudo isso enquanto conversava com o namorado no celular! Incrível e revoltante! Em 2011, 76% dos entrevistados, numa pesquisa, admitiram que as pessoas estão se tornando cada dia mais rudes e menos educadas. Precisamos introduzir princípios de gentileza em todos os nossos relacionamentos. É mais educado pedir do que dar ordens. É mais civilizado demonstrar gratidão, saudar os outros, dar atenção sincera, mostrar respeito por idade, posição e importância.
E olha, muito obrigado por você ter lido este artigo até o fim, você é muito gentil. Tenha um excelente dia e apresente as minhas recomendações à sua família. Até breve.

Fonte - http://www.vocesabia.net 

4 comentários:

  1. Aí, filhota, gostei da abordagem, muito crítica e realista, além de lastimosa. E todos que com ela concordamos também lastimamos. Creio, eu, porém, que o fenômeno da não-gentileza, apesar de já perceptível, ainda não está alastrado, não se acha predominante. Isso deve variar muito de classe social para classe social. Talvez os que vivam mais perto do topo da pirâmide precisem descer para achar gentileza entre aqueles que sabem menos o que é um cartão de crédito. Um beijo, filhota, adorei e adoro o seu blog humanista, realista, divertido, colorido e inteligente. Beijos.

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  2. Tambem concordo. brigada papai Beijos *---*

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  3. cara, concordo plenamente!
    Sempre, SEMPRE eu procuro usar as palavrinhas mágicas. Seja na hora de comprar um lanche, pedi pra experimentar alguma coisa, pra mim é essencial! E olha que eu só tenho 14 anos! Uma vez eu fiquei abismada com uma coisa: Tava lá eu na fila do lanche de boa pra comprar meu "pão nosso de cada dia", e escutando quem tava na minha frente xingando a garçonete de lesma, idiota, falando palavrão, e eu só na minha. Quando fui na minha vez pedi o que eu queria com o por favor, obrigada, quando a menina atras de mim falou "porque tu ta falando isso? A gente paga pra ser servido, não precisa falar por favor" Sério, ela falou isso mesmo! Quanto egocentrismo! Eu simplesmente disse "Olha só filha: minha língua não vai cair se eu falar isso. É só uma questão de educação, gratidão e respeito. Desculpa se você não tem nenhum dos três." E fui embora de boa. O fato é que o pessoal de hoje tá muito mal educado. Estudo em escola particular, então tenho que aturar tudo isso. As palavrinhas não são nem meus pais que me dizem pra falar, mas acho que, sabe, não custa nada. Educação não faz mal a ninguém, e gosto de falar isso, parece que quando não falo sou só mas uma mandona que quer tudo na mão. E eu não gosto disso. Enfim, é isso que acho. Obrigada por este maravilhoso post!
    ^^

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  4. Concordo plenamento com vc PQbithy, não custa nada eu tenho 18 anos mas uso sempre e com muito orgulho essas palavras ! O que se deve fazer é repassar esse tip ode educação prar nossos filhos e netos, pq se continuar assim, vamos chegar em uma situação muito triste. Muito obrigada pela sua opinião e desabafo ! é disso que presisamos. Muito bom saber que ainda tem gente que pensa assim. Parabéns. *-*

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